quinta-feira, 30 de julho de 2009

Pês

Pensamentos, palavras, pessoas ... me fazem (sobre)viver.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Jardim de Inverno

Sinto, mas algo não me deixa, não me permite, não me encoraja.
Sinto, mas você não me procura, não me faz segura, não me jura.
Sinto, e quero também te fazer sentir, mas eu não posso, ninguém pode.
Ah! Que vulcão é esse que me pertence, que me sufoca?
Pergunto-me: De que valem as borboletas se o jardim não está florido?
Mas que flores são estas que não crescem nunca?
Só crescerão quando regarmos juntos este imenso e seco jardim de inverno?
Me diga de que valem as lembranças se o amor não é alimentado?
E de que vale o amor se ele é distante, se ele é amante?
É. Talvez eu ainda não tenha me dado conta no quanto eu acredito
na história recíproca e infeliz.
Devo tanto nela acreditar que meu inconsciente a plantou dentro de mim.
É. Talvez você ainda não tenha se dado conta do quanto eu te quero, te venero, te espero.
A pergunta ainda não tem resposta, já as respostas cada vez mais imaginadas, cogitadas, calculadas.
Me leve embora deste mundo imundo, deste gigante caos profundo, me deixe fazer a sua história, participar de toda a colheita, plantar flores com você.
Maior que o tempo que já esperamos, maior que o tempo que está por vir, maior que toda a história da qual somos protagonistas, é o meu amor por ti.

?

É tão forte que já nem sei mais se é tão bom sentir.
É tão verdadeiro que chega a me deixar sem saber ao certo o que é real.
É tão intenso que chega a me pertencer.
É tão diferente e veio para permanecer.
É. É tão bom te ter por perto.
É tão bom poder sentir o seu calor, o seu amor.
É tão gostoso poder te abraçar, poder acordar e sentir a sua respiração.
É tão bom e é tão confuso.
Parece que chegou a hora de eliminar essa 'confusão'.
Parece que chegou a hora de dar ouvidos ao meu coração.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

A pergunta é simples


Eu sei sim qual é a pergunta. Encontrei-a há algum tempo já, mas tive plena certeza e coragem para fazê-la só hoje, agora.
Gosto de tê-la comigo. Imagino como será o seu olhar quando eu a pergunta fizer.
É, ele já me diz tanto e, por mais tempo que ficamos sem nos ver, sem nos falar, um dia eu vi o que ele deseja, o que ele me diz quando nossos olhos se cruzam, quando nossos corações palpitam, quase saindo pela boca, quando nossas palavras se embaralham, quando a nossa respiração se altera, quando nossas mãos se tocam, quando nosso abraço nos envolve e nos faz perder o controle...
Eles se beijam e trocam belas palavras, calorosos carinhos, em silêncio. E eu já fico tão feliz por isso!
Gosto mesmo de não ter respostas concretas. Gosto de possibilidades. Gosto de imaginar. Gosto de pensar. Gosto da saudade, do possível, do imprevisível e do improviso. Deve ser por isso que guardei-a por tanto tempo assim.
A sensação acabou dominando a minha curiosidade e até a minha vontade de te ter mais por perto!
De repente, me pego pensando se sou somente eu que deixo de lado esta velha nova questão.
Não sei ao certo o momento exato de perguntar (disso o tempo se encarrega), mas sei que o farei, e sinto que será em breve.
Eu gosto muito também deste não saber, desse 'pode ser', desse 'mas e se'.
Isso acaba deixando tudo mais surpreendente, emocionante.
A pergunta importa, pra mim, bem mais do que a resposta.
As respostas podem ser muitas. A pergunta é uma só.
No entanto, não adianta de nada ficarmos só na formulação, no pensamento, 'mirabolando', 'imaginando' qual será a resposta: se ela irá me agradar, me magoar, se as coisas vão mudar pra pior ou pra melhor depois dela e bla bla bla. O lance é correr o risco. É gostoso também.
Chega uma hora que a gente não se aguenta (e nem deve mesmo tentar se conter) e essa, é a hora de perguntar:

Vamos encontrar borboletas juntos?

Eu não disse que era bem simples...

terça-feira, 14 de julho de 2009

A terça- feira 'de férias'

Eu perco o tempo, eu marco no tempo, eu viajo no tempo...

Colorindo com o seu lápis de cor


Eu me escondo deste mundo, devo ter nascido em um mundo 'errado'.
Não entendo essa gente, não entendo esse 'amor'.
Preciso colorir com as cores no meu mundo, este mundo 'diferente'.
Todo mundo deve, colorindo com o seu lápis de cor, transformar momentos,
fazer acontecimentos, renovar seus sentimentos, amar em um só tempo:
O de agora! O da miséria! O da desigualdade! O da corrupção! O da violência!
O do tempo em que devemos entender que o amor e a verdade caminham juntos!
E que, não são poucos os que acreditam nisso, são muitos!
Alguém não está conseguindo entender aonde quero chegar?
(cont. amanhã ou depois de amanhã, ou depois de depois de amanhã)

Felicidade

É relativo falarmos de felicidade: ao mesmo tempo que cada um busca encontrá-la, precisaríamos viver em harmonia, todos juntos. Ideal seria mesmo se existisse uma felicidade geral...ou não? Porque enquanto cada um vai atrás da sua, vamos passando um do lado do outro e, por muitas vezes não enxergamos, não valorizamos um momento ou uma pessoa...
Têm gente que realmente acaba não observando movimentos importantes...
Bem, cada um têm o seu tempo e o seu momento para perceber certos sentimentos.
A felicidade faz parte da minha vida quando eu falo em família.
E, família não significa só o pessoal que mora com a gente, ou que têm o mesmo sangue, ou que nos ajuda a pagar as contas, ou que arruma sempre um jeitinho de fazer tudo ficar bem...
Têm a família de amigos antigos, presentes, futuros, a família do trabalho, a família da vizinhança, a família da faculdade, a família dos parentes...
Existe uma família dentro da gente. E, são com estas famílias que devemos prosseguir, caminhar, encontrar, amar, sentir, ouvir, viver.
A felicidade está dentro de nós. Buscamos apoio em quem confiamos para compartilhar este "sentir" maravilhoso, para pedir conselhos, para alcançar a nossa felicidade constante.
Eu já sou feliz só por não deixar de sentir. A evolução é constante, e foi necessário estar junto de todas as minhas famílias para que a real felicidade batesse em minha porta.
E, por aqui ela permanece, ela se renova.
Até...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Medo


Do futuro, inseguro, prematuro.
Do presente, inocente, caliente.
Do passado, tão lembrado, de um amado.
Do amor, de uma dor, de uma flor.
Medo que sufoca, que não deixa...
Medo de arriscar, de amar, de ser feliz.
Não deixe o medo te pegar, ele mata a sua coragem,
a sua espontaneidade, sua personalidade.
Não permita ele fazer parte da sua vida, ele só
te trará angústias, incertezas, dúvidas.
O medo não te quer bem, ele quer te ver mal,
ele te deixa no escuro, sozinho, com frio.
Medo, te quero longe de mim.

terça-feira, 7 de julho de 2009

O Mundo Inteiro

Gotas de vida em meio ao mundo do caos, despercebidas aos olhos ocupados com compromissos intermináveis, tarefas inacabáveis, metas impossíveis.
Não notadas assim como parece não ser a nossa alma.
Afinal, não temos tempo para tal! Por quê, de fato, seria 'isso' tão importante?
A desatenção que acontece no dia-a-dia nos torna dependentes de responsabilidades, estas fazendo-nos ficar cegos à realidade.
A simplicidade passa longe do nosso campo de visão e o comodismo nos apreende no nosso mundinho particular, secular, medíocre.
O que nos falta é o amor, o que precisamos é aprender a amar. Quando entendermos, admitirmos, enxergarmos, praticarmos que o amor é a essência, é tão importante e fundamental como a água é para o homem, as coisas podem começar a evoluir, mudar seria 'forte'.
O que eu faço enquanto isso? Eu estudo para a notícia transmitir, para a história evoluir, para o método mudar, o amor avançar, invadir e possuir: o mundo inteiro.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Pensando bem...

É, ando pensando muito ultimamente...
Na verdade, eu penso é constantemente, a todo momento, em tudo.
No entanto, consigo chegar a poucas conclusões (QUE ÓTIMO, não!?).
Minha mente parece um caminhão desgovernado, um louco alucinado.
Penso nos por quês, nos poréns, nos afins, nos ses, nos es, nos fins.
Imagino os paras, os cons, os emboras. Observo os pós, os contras, os atés.
Preciso direcionar melhor meus pensamentos. Preciso desenvolver mais minhas idéias.
Classifico-me como uma amante (in)constante do amor.
Não por não gostar de amar, simplesmente por não conseguir mais amar, e por ter apaixonado pelo amor.

domingo, 5 de julho de 2009

Se


O amor e (é) o fim


Meu amor vai até o fim, seja ele qual for. O fim do amor ou o amor do fim.