terça-feira, 29 de setembro de 2009

Da água pro vinho

Faz algum tempo que as palavras não conseguem sair da cabeça direto para o papel.
Elas começam a girar, girar, girar...aqui dentro.
Algumas se perdem, vão longe demais para o agora e não são importantes o suficiente para que eu as encaixe aqui do lado de fora.
Outras se confundem, rodam na direção oposta, correm contra o fluxo e acabam se perdendo pela contramão.
Existem também aquelas que vão escapando: assim como quem não quer nada, sem querer, só pra ver até onde vai dar, as apressadinhas, impacientes.
Uma simples palavra é a vencedora de uma complexa batalha, repleta de emoção, desafios e desejos.
É uma grandiosa guerreira, que estando na hora certa e no lugar certo, simplesmente transforma a guerra em amor.
Palavra querida, me acompanhe por toda a vida, e me leve para longe, longe, longe. E me traga de volta, as vezes.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Recebi um presente


É um presente de um presente.

É só toda a minha visão do céu azul. Quero apenas enxergá-la com você...

A estrela daquele céu, daquela noite linda, eu entrego só pra você...

Também todo calor e todo aquele brilho do sol, eu quero sentir só com você...
Só com você eu consigo ter dia e noite.

Só com você eu consigo distinguir o claro do escuro.

Só com você eu consigo amar, só com você eu consigo fazer sentido.

Sentir o gosto de um gosto diferente...até cansar de carregar tanto amor!

Sou o amor. E ele é o meu presente pra você.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

O mundo de Leland

É o mundo de todos, ou pelo menos, é o que deveria ser. Intrigante, questionante, deslumbrante, envolvente.

O drama americano (The United States of Leland) faz-nos refletir sobre um sentimento nobre: o amor. São 104 minutos de muita reflexão e boas perguntas, o filme lançado no ano de 2003 é repleto de questionamentos em torno da vida, de Deus, do nosso (necessário) sentimento de culpa e muito mais.

Com a direção de Matthew Ryan Hoge, a trama conta a história de Leland, personagem interpretado por Ryan Gosling (Duelo de Titãs). O garoto, após grandes acontecimentos marcantes em sua vida, que o fizeram questionar sobre a 'comodidade' de termos alguém (Deus) para pedir desculpas pelo o que fazemos de errado, pois temos um alguém com quem conversar e nos redimir depois, faz o adolescente se envolver em um feito assustador.

Leland, de dezesseis anos, é levado para um centro de detenção para jovens, e é lá onde conhece o aspirante professor e escritor Pearl Madison, vivido por Don Cheadle (Hotel Ruanda) e é quem pode o ajudar a colocar em ordem a sua mente e seus pensamentos interessantes.

A 'simples' obra trata de um assunto um tanto quanto complexo nos ajudando a enxergar aqueles sentimentos, aquelas boas perguntas que se encaixam com as respostas que já temos há algum tempo. Ele trará questões à tona que nos permitirão a uma reflexão interna sobre o que de mais verdadeiro, bonito e universal existe: o amor.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Alma

Somos feitos de romances, paixões, poetas, visões.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O desafio que instiga

É. E ele tão forte. É fortíssimo, a ponto de nem percebermos o quanto gostamos de estar por perto de alguém que nos desafie, pois permanecemos perto, cada vez mais.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

(Sem título)

Eu quero é uma boa resposta para uma boa pergunta, e mais nada.

Complicar ou descomplicar? Já parou pra pensar que tudo é tão simples? E, de repente, pelo momento que estamos passando e, consequentemente, pelo modo que estamos enxergando devido a este momento, complicamos demais...tudo? Será que gostamos de 'sofrer', de dificultar o que é realmente simples? Será que criamos uma história, com personagem, com final feliz e tudo mais?

Eu, de verdade, não sei. Só sei que já tenho o meu final.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Eu amo

Eu esqueço para não lembrar, pois se eu lembro, eu sinto.
Eu esqueço para não sentir, pois se eu sinto, eu gosto.
Eu esqueço para não gostar, pois se eu gosto, eu quero.
Eu esqueço para não querer, pois se eu quero, eu acredito.
Eu esqueço para não acreditar, pois se eu acredito, é porque eu amo.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Uma boa resposta para uma boa pergunta

É. Pelo menos eu descobri que não tenho medo de ser feliz para sempre.
Por muitas vezes, me questionei, pensando ter medo de encontrar a felicidade 'eterna'.
É. Um pouco confuso, pois primeiro: como saber o que realmente é a felicidade?
E segundo: como saber que fiz a escolha pela felicidade 'certa'?
Eu encontrei já esta tal felicidade. Ou ela me encontrou. Ou ambas se encontraram. Enfim, o fato agora é que fui atrás desta minha felicidade já, por diversas vezes.
Sim. Ela me encontrou, nós nos desencontramos e nos perdemos no tempo.
O problema é que o tempo desta minha felicidade simplesmente não é o mesmo tempo que o meu.
O meu tempo é presente, é passado, é futuro: não muda. Esta procura por ela só faz aumentar a minha vontade de estar a todo tempo ao seu lado, compartilhando tudo o que acontece no meu tempo. Será que ela ainda não está no tempo de me encontrar? Ah, eu estou tão cansada de esperar!
O meu tempo já é certo, está agora maduro e bem seguro.
Eu vou atrás mesmo só do que tenho certo como verdade, como amor.
Não deixo a indecisão fazer parte desta minha felicidade: creio eu ser o único momento em que ela se afasta totalmente de mim.
Provavelmente é porque ela sente, e sabe, o quanto eu estou certa do que sinto.
E o quanto eu sinto.
Não acho mesmo que deveríamos ter cada um o seu tempo. É injusto, se bem avaliado.
Se esse tempo todo de certeza que tenho, eu gostaria de estar junto a ela, por quê não estou?
Porque o tempo é diferente. Porque a personalidade desta nossa nova vida não te faz enxergar com clareza que o nosso destino é um só.
E você, por simplesmente ainda não possuir uma boa resposta para uma boa pergunta, me faz acreditar cada vez mais no nosso amor.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Uma carta ao amor

Que o seu dia tenha sido alegre e que a sua noite seja única. Afinal, não mais existirá 31 de agosto de 2009. Já passou. Que o seu corpo descanse, que as energias se renovem e que você encare o dia de amanhã não apenas como mais um dia, mas sim como um dia a mais, uma oportunidade única e linda de você fazer acontecer, o que quer que seja, o que deseja.

'Os desejos não nascem alimentados por razões e argumentos sensatos, eles simplesmente determinam um alvo que deverá ser satisfeito com a maior urgência possível. Os desejos são autoritários pela própria natureza'.

Um beijo (creio eu que não preciso comentar das saudades).