É. Pelo menos eu descobri que não tenho medo de ser feliz para sempre.
Por muitas vezes, me questionei, pensando ter medo de encontrar a felicidade 'eterna'.
É. Um pouco confuso, pois primeiro: como saber o que realmente é a felicidade?
E segundo: como saber que fiz a escolha pela felicidade 'certa'?
Eu encontrei já esta tal felicidade. Ou ela me encontrou. Ou ambas se encontraram. Enfim, o fato agora é que fui atrás desta minha felicidade já, por diversas vezes.
Sim. Ela me encontrou, nós nos desencontramos e nos perdemos no tempo.
O problema é que o tempo desta minha felicidade simplesmente não é o mesmo tempo que o meu.
O meu tempo é presente, é passado, é futuro: não muda. Esta procura por ela só faz aumentar a minha vontade de estar a todo tempo ao seu lado, compartilhando tudo o que acontece no meu tempo. Será que ela ainda não está no tempo de me encontrar? Ah, eu estou tão cansada de esperar!
O meu tempo já é certo, está agora maduro e bem seguro.
Eu vou atrás mesmo só do que tenho certo como verdade, como amor.
Não deixo a indecisão fazer parte desta minha felicidade: creio eu ser o único momento em que ela se afasta totalmente de mim.
Provavelmente é porque ela sente, e sabe, o quanto eu estou certa do que sinto.
E o quanto eu sinto.
Não acho mesmo que deveríamos ter cada um o seu tempo. É injusto, se bem avaliado.
Se esse tempo todo de certeza que tenho, eu gostaria de estar junto a ela, por quê não estou?
Porque o tempo é diferente. Porque a personalidade desta nossa nova vida não te faz enxergar com clareza que o nosso destino é um só.
E você, por simplesmente ainda não possuir uma boa resposta para uma boa pergunta, me faz acreditar cada vez mais no nosso amor.
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